27/02/2009

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O homem busca a perfeição da qual corre. Preso por grades erguidas por suas próprias mãos, sem ajuda, devagar, tripicando pelos compassos dissonantes, ele sabe que seguirá irrefutável, atônito, guardando para si suas mais profundas impressões. E quem diria? Como em apenas um segundo, o mundo, aparece já marcado pelos sulcos do sangue humano que escorre pelas veias da humanidade. E esse homem tão ligeiro disfarça o que eh seu e o dá a deus que em sua irreverência não vê, não olha e não ouve, apenas sente. E o homem sente em si o poder de sua própria força, que quando plena, se mostra inútil. Para que se precisa de força? Para que se precisa de armas? Desde o revolver fundido por máquinas compulsivas ao canino dado pela Natureza, a sobrevivência, como se é dito, está na lei do mais forte. E é quando penso, burlaremos a lei. Como conseqüência eminente da evolução, que por mais duvidosa, se mostra pelo sentido crescente dos segundos.O tempo passa e nada muda, apenas se da espaço para acomodar o que se é novo mas sempre esteve lá, conectado rabo a rabo nas ações do dia a dia. Não há passado, não há presente, não há futuro, pela mesma lógica da ambivalência entre o tudo e o nada. Como se espera que um jogo , que vc sabe o final, termine sem passar por cada etapa, e cada jogada? Vc quer o fim, vc caminha para ele, joga os dados, e deixa rolar. Somos todos peças de um gigante tabuleiro chamado universo...e bla bla bla.

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