Tento ir além do meu psicológico, quando acordo pela manhã. Pondo não um, mais dois pés atrás de qualquer coisa que venha muito propaganizada olho as horas, os minutos e os segundos, que vira e mexe, não me deixam esquecer, lembrando-me da mesma conclusão de ontem. As vezes vejo meu corpo mentalmente cair ao chão ao ser tomada pelo sentimento da evasão, que eclode na mente torturando a paz mental. O medo irracional, plantado dentro de nós desde que nascemos, me confunde na minha certeza de ser. Tento entender as necessidades do corpo. Tendo entender o controle da mente que parace sempre fugir às nossas mãos. Tento entender o querer, que manda em nossas ações. Tento entender a nossa própia ilusão de iludir. E vejo que a consciência tira a graça da ignorância, que se apela na inocência perdoada pelos que entendem o sentido de dar continuidade, e que humilham seu orgulho sem dar a esse sentimento nenhum valor vital, além do que já se é. Uma coisa que sempre penso e assim vejo tudo perder a graça é que tudo acontece ao mesmo tempo agora, sem sistema isolado dentro do todo, pela única fagulha da nossa própia vontade, então penso pq o processo de evolução? Pq queremos incoscientemente nos submetermos a esse processo de descobrirmos o que já sabemos? Quando penso no caminho do perdão penso que é isso mesmo, o perdão entende que queremos tudo que se é, queremos esquecer, e esquecemos, queremos lembrar e lembramos, queremos morrer, e morremos, e o que não nos deixa ver que isso é verdade é o medo que queremos sentir. Por isso entendo quando me deparo com a definição da humanidade como um grande papel de vítima. Vítima que sempre procura vitimizar para não estar sozinho, e até para atender a vontade do próximo que ao mesmo tempo, quer ser vitimatizado. E sempre lembro que as vezes para brincar vc tem que ser sério, e só me acalmo quando penso que na verdade essa coisa óbvia que vivemos de viver ou morrer é apenas um jogo que esconde um universo idimensional por dentre nós.
18/05/2009
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