30/04/2009

Once it’s all erased by the delete button, a new sheet is ready to be written. Nada a ser escrito, ou dito, e todos os elos contraidos, nos trazem a mais sensata razão que diversificadamente nos apresenta variações do mesmo tema, a serem intoleravélmente respeitadas sob o aspecto da comunidade, e de seus cidadões. A comunidade mental alheia a depravação de nossa auto estima, me conta como nos queremos vulneráveis. Vulneráveis prontos para sermos totalmente levados pela inchente que nos joga além da montanha? Que força é essa devastadora que constrói? Que força é pessoalmente coletiva e chata, alegre, e tomada. O2, comida, drogas, são ópios da mente, e do corpo, da mente e do corpo, mente, corpo…. Corpo, de tantos, que completam seu ciclo…tantos e todos…ciclo vicioso, ciclo de tanto a quanto orgulhoso de se fazer rodar…orgulhoso de se fazer estar, e tentar estar…..e claro que sempre que o movimento nos move a favor, pelos nossos impulsos, sabemos que sempre sabemos, mesmo quando esquecemos!

1..2..5

Every thought I’m having seams to slip away. The time runs after the day it will stop for you. For us. Men run through the fields, through the deserts, through the skies. What do they really want? Does any one know? Won’t a question lead to another in an eternal mystic questionnaire? When are we gonna feel satisfied? Or are our satisfactions leading us to another unsatisfaction? Are you always told what to do? Or are you always telling what to do? Or both? Maybe…Well the deal is that the deal it self it’s a deal it self. And the deal is: there is NO deal.So what’s the deal of all about it? I do not quite know, do you?
Let us stop to think now…don’t this squeeze you like to limes in a glass? Don’t you feel your untold feelings squeezing you? So, drink it. Don’t waste the juicy brain that you own…drink it, and let others drink it too, as you will also want to drink something different, but similar, some times. Don’t be afraid, brain juices don’t have any deadly virus, or diseases. Actually some doctors recommend it, like some kind of social therapy. Some people really pay high money to do it. And some people just have to do it, but don’t seam to want so.
I’m drinking now whatever that your imagination let you know. I’m drinking the air… I’m drinking my self in to a broken glass of shades. That might worry, but, that’s the deal, isn’t? Worry is all that guilty makes comfortable to our pore existation. Would you quit if you knew better? Does it really have to do it? Who decided our choosing existation as slaves of the free will? Or is not that the question? Would it be the question, why, in all the universal possibilities, do we possibly choose the ones we know, as anger, and death, and peace and life? Are the possibilities so extreme, so sad and so happy?
Then I think, well, I’m so tired of thinking, and then I think again, well, I’m glad that I do. Because actually fear takes care of me and tells me, hey, be happy, if you are sad, you are alive! Unfair but tasty, tasty as the juice fruit of Beans.
I was having diner another day in a solid far away memory of an eating table. Every one was happy. Lost and Happy. But then I think behind of what I'm thinking that there is nothing new and there is nothing that we don’t know, there is only what we want. And then, just to think over and over, and try not to forget, I think again, Is that all the menu? Well, too over boring….

29/04/2009

A song

Do as you wish make as you can, nothing you Will is out of demand
Step trough the sun and load up your guns the day to arise yesterday come
Down on your hills throwing the night Stop to the guillotine stop to the fight
Do as you wish wish what you will nothing more selfish then lying the deal


Play all the music don’t let me go, you are an hypocrite and you are the show
See how they play your time is all done, don’t be the monkey playing their tongs
All that odd mystery it’s under control you don’t need to worry you don’t need to know
Listen right carefully because we are one, one to destroy and one to become

(that should be rythmal words to be sung in the midlle of a developed song)


20/04/2009

and to the rest

What is it so fancy about?

What are you really looking at?

Or are you just looking for?

Tell me for sure are you digging all right?

Or are you only digging around?

Have you stop to look the sky ?

And does it matter?

Anything you could say won`t change the world

You know, we just say because we like it

We are worrying our asses out for the only reason of try

Will I cry?

09/04/2009

Working Class Hero


...by John Lennon


As soon as you're born they make you feel small
By giving you no time instead of it all
'Till the pain is so big you feel nothing at all

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be


They hurt you at home and they hit you at school
They hate you if you're clever and they despise a fool
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

When they've tortured and scared you for twenty odd years
Then they expect you to pick a career
When you can't really function you're so full of fear

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

Keep you doped with religion and sex and TV
And you think you're so clever and class less and free
But you're still fucking peasants as far as I can see

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

There's room at the top they are telling you still
But first you must learn how to smile as you kill
If you want to be like the folks on the hill

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

If you want to be a hero well just follow me
If you want to be a hero well just follow me

Watch It: http://www.youtube.com/watch?v=njG7p6CSbCU

05/04/2009

O lamentar

Sabe quando da vontade de sair correndo?
Quando vc sente tudo morto dentro?
E vc não consegue evitar o desespero
Sem vontade de chorar
É nesse momento
Que te engole o lamento
Pra vc lamentar

Ciência Poesia

A materialização física do milagre
A matemática orgânica
Do grafite ao diamante
Tudo não passa de uma chance
À vida numa gota d'água
Há vida em outras galáxias
E será que a sorte vem do nada?

04/04/2009

Como se matar silenciosamente?

Disserto novamente na vontade de esclarecer minha mente que se retrai ao chão como os meus dedos dos pés. Esqueço de todo o meu ser e despejo minhas angústias enquanto berro em vão, sem deixar de ver que faço o que faço, escolhendo a hora de poder parar. Tento despedir o apego latente sob o que amo em tentativas sóbrias de distrair a dor. É simples a matemática universal que gira sob o mesmo ângulo. É quase neutra a simetria da neurótica frase que nos contamina o Sintagma Nominal. Tento por mais que seja a lógica universal, ouvir o que se tem pra dizer nunca imune à sua intenção. Pois bem, assim seja, que todos devam estar de mais próximos tanto quanto de mais a vontade do despejo alheio. Nada mais faz sentido. Nada mais se retém ao invés de novamente insistir o troco que pudesse sustar a nóia de estar vivo. Mas, ao mesmo tempo, há os que sentem a rosa do espinho, segundo algo sobre Machado de Assis. Há os que tentam, mais do que o próprio umbigo, que se dilata de prazer. Eu sei o que certo cara diria, dessa merda toda que rola solta nesse mundo terrestre. Ele diria, que se fodam os que me fodem, a verdade é única, é eterna. Todos temem, todos pagam, mas poucos sentem o que é realmente estar vivo. Pois são poucos que conseguem sentir além do que conseguem entender, na racionalidade nefasta de suas mentes. E somos todos culpados. Pois esse é o sentimento que nos move, quando não estamos culpando aos outros, com nosso ciumento egoísmo que exala nossa propensão à soberania. Se somos todos iguais aos olhos divinos, pq inimigos aos olhos irmãos? E são tantos os que expurgam em nome de deus, como se o próprio criador tivesse lhe pedido pessoalmente. Igreja, Religião, na minha opinião a ciência é o que nos mais da uma noção real de deus, ao analisar a consistência da matéria corrida, que se resume a ligações nervosas, átomos, e energia. O resto é divagação, o resto são palavras bonitas: é incentivo para o óbvio à que caminhamos nesse determinado espaço de universo. Incentivo, como uma luz na escuridão do fim do túnel. Jesus sabia disso, se não, pq ele mesmo não tratou de escrever a bíblia? Pq ele sabia também que não importa se ele tivesse escrito, ou alguém 70 anos depois, pois de qualquer forma nós já temos as respostas ao nosso tempo, dentro de nós, e não queremos seguir a resposta alheia, queremos o pouco que temos, e temos o pouco que queremos, em doses homeopáticas, ou seja, o que foi escrito sobreviveu através dos tempos num processo básico e humanamente pessoal de “Telefone sem fio”, se é que alguém me entende...

29/03/2009

Bom Dia

Bom dia, boa ida até o troféu... ele é seu, agarre-o sem deixá-lo ir ...não se espante com seu peso, carregue o que é seu, que ele lhe trará a ajuda que anda vagando nas vias do interesse. Não entenda os sinais, eles só te fazem ver, o verme que dorme alojado nas profundezas de teu ser, sem jamais acordar, que estando apenas lá, lhe molda os pensamentos marcados com sua presença. Vá então por entre os caminhos que lhe são apontados por mãos das quais vc só sabe o significado. Não se demore, o seu tempo é curto e impaciente demais, não tema que a visceral chama da vida se apague, enquanto produzir sua existência mais durável. Lembre-se, és a semelhança do Deus eterno, onipotente em suas decisões e unânime em seu caráter... lembre-se então, que à ele só é digno quem o teme e obedece, seguindo suas palavras escritas em um livro por mãos humanas, e vc não se perguntará por quem, aliás nada perguntarás pois as respostas lhe serão ditas... lembre-se da superioridade que divide os seres, e ponha-se sempre em seu lugar, não esqueça nunca de acordar na hora certa, e vista-se sempre de maneira agradável aos olhos que te vêm... vá, em fim, e se olhar para trás, não verás nada além de ti...

23/03/2009

A sorte

Ele chegou a se perguntar por alguns segundos, mas percebendo a lentidão de seus desejos insólitos, ele tira uma carta de sua mão e a descarta na mesa. O lado oposto não espera, rapidamente retruca com sua mais precisa escolha. Não havia mais tempo. O sinal bate marcando o fim da partida para essas quatro mãos. Cabe então ao juiz decidir, apoiado do júri popular. Mas já estava certo, e ele sai da mesa derrotado, sob uivos roucos e ferozes.

Não podia mais viver, a cidade tinha lhe roubado as mais preciosas tentativas, todas descartadas como suas próprias cartas rasgando o chão por onde andava. Há três dias tinha sido despejado e vagava sozinho pelas ruas com medo de adormecer acordando morto e roubado. Decidiu gastar seu último centavo em algum boteco nacional, onde pudesse dormir numa mesa em algum canto escuro.

Não tinha motivos para estar a tanto tempo perdendo. Não entendia em que jogada que sua sorte mudou. Era famoso por cartadas excepcionais e partidas históricas, mas certo dia não conseguia mais vencer. Cansou de tentar achar uma resposta e culpando a tudo aos poucos foi destruindo o seu redor. Bebia, e não bebia pouco. Estava criando um câncer de pulmão, que rangia ao respirar, mas acendia um cigarro atrás do outro. Não se importava, tinha gastado toda sua fortuna, ganhada através dos anos de jogo, a fim de recuperar a sorte perdida. Mas foi em vão, só se deu conta de sua temível derrota quando foi gentilmente convidado a se retirar da Alta Roda Social dos Jogadores de Cartas, compostas apenas por altas contas bancárias.

Para um homem com sua reputação foi um vexame. Os que invejavam sua pessoa fizeram questão de rir por suas costas e por fim todos acabaram por esquecê-lo, transformando-o numa triste memória resgatada em exemplos de derrota. Ele praguejou. Bebeu até ser internado num hospital samaritano que o salvou de um coma. Na ressaca decidiu que não ia mais beber e então começou a jogar em bares populares para tentar ganhar algum dinheiro. Por fim tudo que apostou perdeu, seu carro, seus móveis, sua casa, até sua coleção de calcinhas. Então voltou a beber. Começou a exagerar no tabaco, cada vez mais barato. Mendigava alguns trocados e de vez em quando ganhava alguma partida insignificante apostada com algum bêbado ou alguém empolgado. Conseguiu um emprego numa fábrica de carvão, e alugava um quarto no sótão de uma velha hospedaria. Em poucas semanas sem pagar o aluguel conseguiu o dinheiro para jogar no campeonato aberto em que tinha acabado de perder, restando-lhe apenas cinco reais.

Andou muito até um boteco distante onde não era conhecido. Sentou numa mesa bem escondida e pediu meia garrafa de pinga. Bebeu analisando o lugar e sentindo-se confortável, adormeceu. Foi acordado pelo calor das chamas que queimavam ao seu redor. O bar estava mexido e com sinal de briga e tudo estava pegando fogo. Não conseguia avistar a saída que queimava surdamente. Vendo-se preso em meio às chamas, exclamou “afinal, mas que sorte” e bebeu mais um gole de pinga enquanto lentamente esquentava.

20/03/2009

Hoje

Hoje foi quase sempre ontem, quase nada range, meio pouco longe.
Hoje foi tudo que se foi, foi tudo pra depois, no meio de nós dois.
Hoje do amanhã se vê o pico, de um monte aprazível sob um lago de rancor.
Hoje de perto quase enxergo a vida de repleto num conselho de doutor.
Hoje nem tanto como hoje, nem tanto como o ontem nem como amanhã.
Hoje de sola na sua sola, de costas a discórdia da sobra se restou.
Hoje vai e vem e volta e trás tudo que solta da bunda de um castor.

10/03/2009

na isnpiração de uma piração

Divaga-se devagar, lentamente rastejando por entre becos sem saída, querendo sempre saber além da próxima investida, composta por sonhos divagantes daqueles que não compram mais. Basta-se dizer que digo para não em vão tomar por minha a vontade cálida da louquidez que assombra nossas portas da vaidade. E que coragem, vem dizendo que nem sempre sabe que o tudo é para razão mais do que para fé. Esta então nem se compara, anda rala, nas casas dessa atmosfera oxigenada, tão clara, simples e complicada, divaga, tão próxima de outras galáxias. E ouve quem pode, mas entende quem quer.....o meu amor me ensinou a não ter medo, e minha mente ilustrou o sentimento. A fé anda mais do que dormida, anda passada, divergente e distraída. Não me avisou que não era a única saída. E agora, com tantos cérebros adormecidos, vamos driblar a vergonha de sermos vendidos? Como vamos ver além do que unicamente podemos receber? Temos que superar nossos limites mas mesquinhos na humildade do orgulho mais intimo! E vê quem pode, e entende quem quer. Nada mais além do que uma escolha sedimentada na pureza de um sentimento, tão natural quanto o que nos é imposto. E o de renda é fogo, nada mais ultrajante e pra repouso daqueles escolhidos pela mesma estupidez de que se constrói um partido, partidário, e pra quem discorda, é a corda da vez.

03/03/2009

Texto Poesia

Não me chame pela porta estreita da caridade. Eu bebo a sua coragem na angustia do meu prazer. Não me venha com mais essa de bondade. Eu não estou à beira do seu parecer. Com toda sua aura de vontade, não me ponha o amanhecer, não me negue outro beijo sem saudade e nem me venha receber. Eu não volto como dizem, minha voz desfaleceu, minha alma tão antiga, se encharco e se rendeu. Numa volta num segundo tudo junto se ergueu, e o mundo atrás do muro nunca foi apenas meu.

27/02/2009

...

O homem busca a perfeição da qual corre. Preso por grades erguidas por suas próprias mãos, sem ajuda, devagar, tripicando pelos compassos dissonantes, ele sabe que seguirá irrefutável, atônito, guardando para si suas mais profundas impressões. E quem diria? Como em apenas um segundo, o mundo, aparece já marcado pelos sulcos do sangue humano que escorre pelas veias da humanidade. E esse homem tão ligeiro disfarça o que eh seu e o dá a deus que em sua irreverência não vê, não olha e não ouve, apenas sente. E o homem sente em si o poder de sua própria força, que quando plena, se mostra inútil. Para que se precisa de força? Para que se precisa de armas? Desde o revolver fundido por máquinas compulsivas ao canino dado pela Natureza, a sobrevivência, como se é dito, está na lei do mais forte. E é quando penso, burlaremos a lei. Como conseqüência eminente da evolução, que por mais duvidosa, se mostra pelo sentido crescente dos segundos.O tempo passa e nada muda, apenas se da espaço para acomodar o que se é novo mas sempre esteve lá, conectado rabo a rabo nas ações do dia a dia. Não há passado, não há presente, não há futuro, pela mesma lógica da ambivalência entre o tudo e o nada. Como se espera que um jogo , que vc sabe o final, termine sem passar por cada etapa, e cada jogada? Vc quer o fim, vc caminha para ele, joga os dados, e deixa rolar. Somos todos peças de um gigante tabuleiro chamado universo...e bla bla bla.

21/02/2009

Dissimetria

Sorrindo ela se pôs à mesa.
Olhos e olhares e a mesa se retirou silenciosamente pelo ar.....
Ela continuou sentada...que importa se te ouvem?
- alguém te vê?
- acho que não mais
...ela então correu a mente pelos cantos...estranhando o choque das palavras alheias...altas, ferozes, pedindo o sangue de seu corpo a sua cabeça...essa, fácil, dá...
- e por que não?

26/01/2009

a good reason its not allways a good point

Quando já era meia noite, a lua sumiu no céu, e o estandarte onisciente da dor de plutão sob o mês de janeiro, trouxe aos seus, as mais diversas azaradas consequências. Era quase de se esperar que a influência ora ruim dos astros sob o signo de quem vc ama reflete quase o mesmo efeito nas proximidades de sua casa no zodíaco. Azar é realmente uma merda. Daquelas que vc espalha pelas paredes do banheiro ao tomar banho, e escorrega numa poça de sangue. Cai na merda sanguinolenta que escorre pelo ralo. Ontem, nem terminou o mês, e os números não paravam de rodar. Tantos dados, tantos segundos, tanta e exagerada informação plugada ao nosso cérebro através de nossos olhos e ouvidos, que me faz querer dormir. Adormeci. Fui de súbito acordada pela tenebrosa teia que conspira o mundo ao nosso redor. Eu vou fundo. What about the air we breathe? What about h2o, the sky and the consequences on the rules of a midiographic sensation of life?
Parei de me perguntar e do nada tive a certeza de tudo. Me vi então presa a um mundo complexo de escolhas que abrangem o mais íntimo inconsciente. Inconsciente que se gruda e mescla com sua consciência e tudo que vc eh, assim como vc e tudo ao seu redor, numa gigante gelatina racional, fria e saborosa. Comi. Esquecera a colher porém usei as mão. Me limpei de todo o sangue em meu corpo com a toalha da mesma semana. Havia sido estirada um dia inteiro a sol a pino. Estava pronta pra se usar, seca, porém macia, ainda guardando um cheiro fresco de calor.

To the virus

She had 5 minutes to work on the idea: She had got to work it out. But she constantly decided to let it go. It was easy like that, it’s five’n go, and no more worries about it. No more needs. She would only have to draw the line and the line would draw for it self. But she dropped the reason, and started to find it all too boring. It was in the year of the dragon, in the mettle of a conversation that she suddenly recovers her fool mind of her last drinking and starts thinking better that she really had nothing to do instead of doing for it self. She did not want to go trough all that again so she turned her back away, this time forever, of any idea she might had. But its ironic how life gets under you and twist you up side down. It was a Thursday morning when her thoughts started producing new material, thou she would squeeze her brain every morning in to a neutral solution with the intention of selling her brain fluids with her unwanted thoughts. That was her only action since the last trouble caused by her friendly north. She did not want to run away, but she new she would do nothing but escape. So she unplugged her head from her neck and dropped on the basket. Now she would only have to go south because she isn’t a side’s girl. Yeh, she carries her own jacket, and her flag to the pole.

15/01/2009

Ele estava sob a mira do seu módulo, enquanto modulava algum perdão. Ela disse sim, ela disse não. Ele disse então:
- quantos ângulos constroem essa palavra?
Ela fez que entendeu, girou lentamente sobre sua base, se enrolando no fio do asfalto. Já era tarde. Melhor não remexer essa água, o escuro revela o medo na nossa imaginação afoita. E quem eh que dorme cedo? Eles fecharam os olhos juntos, e sonharam.
7 hrs da manhã, e já não tem cristo na janela. Ele reclama. Ela nem escuta acostumada. É só mais um novo velho dia. Queria estar dormindo, não, queria estar nascendo. Queria berrar. Berrou. Do chuveiro, pensou que era com ele. Fez que não ouviu. Juntos desceram as escadas. Os degraus tinham se aproximado com os anos, a escada encurtava sua distância. Seguiam ligeiros, a trilha marcada por pés e mãos. Ela de súbito não agüentou, respirou fundo a sua náusea, empalidecendo a face escura pelos pensamentos. Vertigem, caiu. Ele não a segurou, estava atrasado.
Ela cai sob seus pés. Ele a pisa. Ela derrete em sua sola, e o segue até o café.
8 e 30. Comem torradas sem esquecer da simpatia com o garçon. Café sem açúcar pra ela, 3 gotinhas de doce pra ele. Aparentavam harmonia, porém queimavam prontos a erodir. Ele ofereceu uma gota para ela, estava amarga. Ela aceitou, estava nada. Enfatizaram um olhar. Ela falou que ia dançar. Ele foi ao bar.
- te vejo daqui 40 min ... e no fim desse tempo suas portas se colidiram e eles puderam colorir entra as linhas, abrigados de si mesmos. Ninguém mais voltou. Ela foi embora. Ele arrumou outra.

13/01/2009

indagações

Tudo que acontece dizem ter um motivo, pq até mesmo a falta de um motivo, já é um motivo em si, nas dimensões do nosso contexto inserido. Toda a extensão da matéria que nos consiste e nos envolve se contorce em minha mente enquanto respiro aprisionando meus sentidos acostumados a sua rotina. O controle está até onde vc alcança, convertendo a angústia em ansiedade, maquiando inconstantemente a vida alheia. Simplesmente, pensei no simples de maneira complicada e me distraí. Quanto mais chove mais a face se levanta, e um animal late a suas costas. A mesma face toma novos sentimentos, em concretização ao que se parece não irrepudiavelmente se dizer pelas novas contastações do futuro girando o mundo. E há quem disse que não existe tempo nem espaço, e há quem disse tudo que nós ouvimos, mas há quem ouça tudo que nós dizemos? Fiquei com a pergunta na cabeça. Singela, ela me trouxe a indagação sob a certeza de que tudo na vida eh relativo, porém não incerto. Sei que indago sob a luz de um propósito que em si não tem força além da significação de qualquer sonho que nos assusta, e nos acorda na noite escura. Ele passa, deixando, as vezes, seres atônitos a sua passagem e possibilidade. Quem imaginaria isso? Ou quem imaginaria os milagres da vida? Eu penso quem possivelmente os esconderia, sob uma cortina de fumaça queimando a milhares de anos.

...

- você chegou cedo demais!
- a eh e aih?
Diante reclamações postas à mesa do almoço:
- vc emagreceu? Não ta com fome?
De forma alguma vou me interessar por essa massa, quem te diz que vc é louco?
- anh?!
De certo, só sobrou o que é errado...
- que?
- alguém ouviu?
- não...
Que bom que o que eh bom se mostra... e o que eh mal...
- mal pra mim? Ou pra vc?
-...não sei......ninguém sabe......
- eu sou ninguém!!!
- hahahahahah...
E o x da questão se misturou ao ar...

08/01/2009

Surto Poesia

Ser surtado

Surtado pra ser

Ser em surto

O surto no ser

Eu ouço vozes

Eu ouço vc

A que distância

Seria pra ser?


Ser em luz

Escurecer

Se põe de canto

Era pra ser

De vez em quando

De põe e tira

Qualquer coisa

Que se diga



07/01/2009

Descrição de uma personagem

“Vê se ao menos me engole, mas não me mastigue assim”
Cazuza


Sentada, reclinando o peso que sentia em seu peito contra seus joelhos protuberantes, ela abraçava as duas canelas juntas, tão finas quanto dois pedaços de bambu cortados ainda verdes. E verde era a sua única meia-calça que delineava sob o trançado tingido de algodão todas as curvas detalhadas de sua pele clara, agarrando-se e esticando-se sob o músculo fino entre ossos estridentes. Enquanto lentamente, num compasso eternizante, impulsionava-se para frente e para trás quase sem esforço, num leve subir e descer de dois pés delgados e sem graça que remexiam e se confundiam com a areia branca. O barulho do mar ruidoso chegava distante e quase não passava por entre as orelhas pequenas e sem adornos rodeadas por cabelos compridos tão ondulados e laranjas quanto o fogo que aquecia a noite. Atenta aos estalos da madeira queimando, seus compridos olhos verdes e amarelos de uma beleza apagada, seguiam com sua delicadeza o movimento suave das fagulhas do fogo ao vento. Sobre o casaco vermelho, folgadamente lhe envolvendo o tronco nu, um cobertor completava a fina tênue linha que traçava a vida desta pessoa, enquanto ela mesma esquecia o próprio pensamento ao morder com seus certeiros dentes carnívoros o lábio carnudo da boca vazia. Ela era uma pessoa sozinha dentro de uma noite altiva, como o seu desejo suprimido na ação nula do seu dia a dia, tão tranqüilo quanto o correr dos carros sob o sol do meio dia, na avenida agora adormecida.



06/01/2009

DIA D


Foi um arrepio frio que a acordou. Abriu os olhos sentindo o ar entrando nos pulmões. Não sabia que era a última vez que acordava. Seu destino estava marcado: nesse dia, iria morrer.
Levantou ainda tonta. Escovou os dentes, se olhou no espelho se encarando. O que queria? Não sabia. Ainda sem resposta, resolveu que iria trabalhar de táxi. Estava cansada de pegar ônibus. Arrumou-se, vestindo seu melhor vestido, passando o melhor perfume. Disse que iria descalça, riu, queria se sentir livre. Por dois segundos pensou no passado, mas decidiu seguir em frente. Não sabia, mas era um dia diferente. Daqueles que a gente nem sente.
Uma vez no trabalho, não viu motivos para entrar. Exitou. Deu meia volta... em direção para a rua, correu. Não corria há muito tempo, e girou, girou... Parou cansada, ofegante, sentia a vida correndo em seu corpo, batendo no peito. Estava bem. Podia se dizer que era louca, mas ela se dizia feliz. Ela não sabia, mas nesse dia, era o que quis. Sorriu com um olhar distante.
Não vendo ninguém, não ouvindo nada, ela se dirigiu para o mar. Queria boiar.
Ela não sabia, mas era seu último dia.

sob o tema da Contemplação

“ de longe nada é o que parece” disse o rapaz de blusa laranja para a menina a 2 metros do quadro que olhava. “ o que você disse?” replicou ela sendo chamada de volta de seu mundo onírico da contemplação para o mundo real. “eu disse ‘de longe nada é o que parece’” repetiu o rapaz estendendo a mão para a menina convidando-a a se colocar três passos para trás. “nossa realmente” disse ela olhando para o quadro novamente “estou começando a entender”. “ então agora é sua vez” disse o rapaz “ contemple a distância dos seus passos a cada passo”. Sendo assim, a menina a cada passo que dava percebia um leve reencache das nuances do quadro que observava e a cada passo que dava, chegava mais ao fim, até em um passo em falso perceber ser esse o último que dava pois acabara- se o chão no vão de um abismo entre dois extremos. Assustada, retomando o equilíbrio, de súbito ela exclamou “ e agora?!” mas o rapaz já não existia, ao seu redor nada mais existia além do quadro a sua frente e a distância de seus passos. E um vento suave, que sempre esteve lá, teve sua chance de ser ouvido “ se joga menina”. E assim sendo, foi.





Era uma confusão de cores que saltava e refletia colorindo os olhos fixos como dois amantes. As linhas e curvas que se limitavam nas finas bordas emadeiradas traçavam um desenho quase simbiótico ao do momento presente dessas finas mãos mais delgadas do que a caneta sem uso, caminhando de dedo em dedo, empurrada por um movimento robótico. A roupa meio amassada misturava tantos pigmentos e feições quanto os do quadro. A dúvida acerca da naturalidade da cena exalava a força da contemplação onírica no ar quase que ao mesmo tempo em que aquele corpo indefinido, como uma manhã que ainda não chegou, se mesclava na tela do quadro sem título cuidadosamente pendurado em paredes de lugar nenhum. Uma leve massa de ar, tão concreta quanto o pensamento, deslocava em pequenos movimentos o que restava dos cabelos lisos e castanhos, nem cansados, nem afoitos, encaixando-se com naturalidade na magia apática da posição imóvel da pesada massa de carbono que os carrega.



Texto Inicial

A água entra pela boca e chega até o cérebro acomodando as células sedentas. Elas bebem o que lhes ofereço. Elas são minhas. E eu as sirvo, ou elas me maltratam, flagelando minha atitude proximal. Que mais não estaria em suas cabeças? Abro em seguida, uma lata de pepinos. Eles causam uma confusão estranha nas papílades da minha boca. Eu salivo, engolindo rápido o alimento mal mastigado. Que saco esses pepinos. Fecho a lata e volto para o meu quarto onde busco o confronto perdido. Estava caído ao pé da cama a última vez que o vi. Onde estará agorA? Sento para me perguntar. Acendo o beck , apago. Continuo procurando de quatro, em baixo da cama, quando lembro, não sabia mais a razão da procura. Acendo o beck, apago. Nossa eu adoro essa música. Canto. Espero ela passar. Eu pensara então que espécies de critérios conduzem as nossas escolhas. Por que estamos presos a uma simples bivalência dos termos? Pq ou se é 1 ou se é outro? Acho então que tudo é uma enrolação... nossa, que saco!